Uma Revolução Assim
Luta e Ficção:
a Questão da Habitação

Com apresentações de Julia Albani, curadora do festival (Lisboa), e de Jesko Fezer, arquiteto, autor e designer (Hamburgo/Berlim), seguido do lançamento do segundo número da revista Justo Custo: Percebemos que só daria certo se vivêssemos junt@s, com os editores Eléonore Labattut e Simon Deprez (Lisboa), o programa continuou com festa e DJ set pela ZENGXRL (Lisboa), no palco ambulante, no jardim, concebido por Constructlab (Berlim, Porto, Rotterdão e Toulouse).

A luta pelo direito à habitação e por um novo habitar atravessa campos diferentes de ação, de reflexão e de relação com as pessoas que nos rodeiam. Conversas na rádio, em palco; na mesa de almoço; debates; e estreia do videoensaio Uma Revolução Assim, com a participação de André Escoval, António Brito Guterres, Jesko Fezer, Judit Morello, Julia Albani, Paula Cardoso, Pierre Crétois, Raquel Antunes e Tiago Mota Saraiva.

Refletímos sobre o habitar, para desenvolver um olhar crítico, o qual ponha em causa as leis e os formatos incutidos ao longo dos séculos e que influenciam as nossas formas de vida. E assim começar a construir um novo olhar. Conversas na rádio, em palco; na mesa de almoço; debates; e cinema, com a participação de António Guerreiro, Eléonore Labattut e Simon Deprez de Justo Custo, Hannah Strothmann, Helena Roseta, João Paupério e Maria Rebelo, Maria Garcia Ruiz, Océane Ragoucy, Teresa Novais e Luís Tavares Pereira.

A habitação tem ganho relevância nos programas políticos dos vários partidos, mas Portugal continua a ser um dos países da UE com a menor taxa de habitação social. Os movimentos pela habitação crescem e diversificam-se para tornar a questão da habitação cada vez mais prioritária aos decisores políticos, mas o que tem de facto mudado? Conversas na rádio, em palco; na mesa de almoço; debates; e cinema, com a participação de Ana Jara, Joana Pestana Lages, Marc Vidal, Paulo Moreira, Pedro Levi Bismarck e Tatjana Schneider.

Habitar é sinónimo de viver, ou não fosse a casa o porto de abrigo onde cruzamos as nossas vidas com os que dela fazem parte, seja a família que temos ou a que escolhemos. Conversas na rádio, em palco; na mesa de almoço; debates; e cinema, com a participação de Bruno Gonçalves, Catarina e Rosário Vieitas, Lia Gil Antunes, Sara Brysch e Sara Vaz.

Não há sociedades saudáveis e verdadeiramente democráticas sem o respeito pelos valores base da democracia. Habitação de qualidade significa habitar com um sentido de pertença, com a sensação de segurança, de proteção, de cuidado. Habitar é ser por inteiro. Conversas na rádio, em palco; na mesa de almoço; debates; e cinema, com a participação de António Gori, Didier Fiúza Faustino, Elena Schütz, Ethel Baraona Pohl, Filipa Serpa e Mariana Pestana.

Convidámos o público a visitar as intervenções artísticas que abordam o tema da Habitação e as questões do Habitar, em casas na área da Grande Lisboa, selecionadas a partir do open call homónimo, que foi lançado a par da primeira assembleia do festival.

Como é que as cidades se podem tornar melhores casas para todos? O Festival propôs uma série de filmes de ficção e documentários que abordaram as formas como as pressões económicas e as sociedades em mudança estão a afetar as casas de várias comunidades.

Em colaboração com a Rádio Antecâmara e a Mensagem de Lisboa, transmitímos a partir de vários cafés e locais diferentes com a nossa estação de rádio móvel. Em palco houve debates, entrevistas e uma troca de impressões sobre o tema da habitação. Este programa fez parte de um projeto de história oral e do podcast Uma Revolução Assim.